A MAIOR GREVE DO ESTADO DO CEARÁ DEU AOS PMs O RESULTADO ESPERADO
Muita alegria para categoria e alívio a toda sociedade. Dias jamais esperados pela sociedade foram vividos na última semana. Assaltos, arrastões, lesões, assassinatos e desespero total, a sociedade foram os que presenciaram esses seis dias. Mesmo com a força nacional e exército nas ruas a violência não tomou em conta a presença dos mesmo que passava uma inútil aparência de segurança. Neste caso passamos a conhecer um político até então não tão badalado em cena, Cap.WAGNER SOUSA, você sabe quem é ele?




MAS O QUE QUERIAM OS MILITARES?
Policiais militares se reuniram nesta segunda-feira (2) com o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o objetivo de produzir a pauta de reivindicações. A pauta foi encaminhada, nesta tarde, para a Procuradoria Geral de Justiça.
Os policiais estão reunidos na 10ª Região Militar. No local, estão presentes a Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), Ciops, PMs, Bombeiros, CPC, 5º BPM, Marinha e Aeronáutica.
Reivindicações
Os policiais e bombeiros reclamam da falta de efetivo para fazer a segurança em todo o Estado. Segundo Pedro Queiroz, presidente da Aspramece, são mais de 14 mil policiais na folha, mas aproximadamente 7.400 estariam licenciados. O ideal, conforme a associação, seriam 33.700 policiais; os dados seriam da ONU.
A categoria pede ainda promoção e assistência médica, além da reivindicação principal, que é por reajuste dos salários. Os militares afirmam que só voltam às atividades normais quando o governador Cid Gomes (PSB) aceitar as reivindicações. Enquanto isso não ocorrer, eles seguem acampados nos batalhões das respectivas cidades.
Novas adesões

Além de policiais da Capital Cearense, PMs de pelo menos nove municípios do interior cearense também cruzaram os braços. Ao todo, estão paralisados os efetivos das cidades de Pacatuba, Maracanaú, Baturité, Canindé, Sobral, Iguatu, Itapipoca, Acaraú e Juazeiro do Norte.
O GOVERNO REAGE:
De acordo com nota divulgada neste domingo (1º) pela 10ª Região Militar, cerca de 630 homens do Exército Brasileiro, 169 da Força Nacional e Segurança Pública e 1650 dos órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal reforçam o policiamento nos bairros de Fortaleza. Ao todo são 2.449 homens atuando na Capital Cearense.
Patrulhamento ostensivo, operações de controle de distúrbios, interdição de área, desocupação de instalações públicas, desobstrução de vias de circulação e operação de busca e apreensão são algumas operações que o Exército estão realizando na cidade. O Comando da Operações solicita que a população continue utilizando o número 190 para as situações de emergência.
OAB-CE externa apoio as reivindicações dos PMs e BM, e denúncia truculência e incapacidade de negociação por parte do Governo. O movimento só ganha repercuções cada vez maiores se tornar insustentavel os efeitos da greve, ocorrência por todo a parte e ameaças que aumenta o medo da população e a empurra a pressionar o governo por uma rápida solução. Usam a internet para agitar a população e agilizar o processo, o que deu certo já que redes sociais espalham as notícias de arrastões em diversos lugares do Estado. O governo tenta reagir como pode à não ceder ao movimento, mas todos esforços parecem em vão. Não restando outro meio foi enviado representantes para negociar com o movimento. Após quase sete horas e meia de discussão, representantes do Governo Estadual e dos policiais e bombeiros militares que paralisaram suas atividades na última quinta-feira (29), chegaram a um consenso, encerrando o movimento que já durava cinco dias, fato que deixou o Estado sem o seu aparato de Segurança Pública.
A reunião entre as partes terminou por volta dos 30 minutos desta quarta-feira num prédio anexo ao Palácio da Abolição, no Meireles. Os secretários estaduais Mauro Filho (da Fazenda), Eduardo Diogo (Planejamento e Gestão) e o procurador geral do Estado, Fernando Oliveira, representaram o governador Cid Gomes. As partes redigiram um documento que, em seguida, foi levado aos manifestantes acampados na sede da 6ª Companhia do 5º BPM (Antônio Bezerra).
Contudo, somente na manhã de hoje, o assunto foi colocado em discussão. A intermediação do Ministério Publico Estadual, da Defensoria Pública do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE) possibilitou o acordo. Um documento de quatro páginas foi redigido e assinado pelas partes, garantindo uma anistia a todos os policiais e bombeiros militares que participaram do movimento, livrando-os de qualquer processo disciplinar e administrativo, bem como da instauração de inquéritos por violação ao Código Penal Militar e ao Estatuto dos Militares do Ceará.
Outro ponto acertado foi a incorporação definitiva nos salários de toda a tropa da PMs e dos Bombeiros da gratificação no valor atual de R$ 920,18, que vinha sendo paga somente aos PMs que trabalham no turno C (das 6 às 22 horas). Desse modo, o salário de um soldado (posto mais baixo da corporação) será de R$ 2.634,00, retroativo ao dia 1º de janeiro de 2012.
O governo do Estado também aceitou um reajuste no valor do vale-refeição para policiais e bombeiros, que será de R$ 224,00 por mês. Os ganhos vencimentais estabelecidos no acordo serão estendidos aos inativos e pensionistas das duas corporações militares.
O documento também estabelece que a jornada de trabalho será de 40 horas semanais, podendo, de acordo com a necessidade da Corporação, serem fixadas horas-extras.
Outro item estabelecido foi a criação, no prazo de 30 dias, de uma comissão com formação paritária entre os representantes do governo e das quatro associações que congregam os militares, para formular, em 90 dias, novas regras sobre a tabela salarial, discussão de horas-extras, implantação de novo modelo para promoções e reforma no Código de Ética e Disciplina da PM, para evitar casos de assédio moral, já que os praças reclamam de constantes abusos por parte de seus superiores.
Após a reunião, os representantes das entidades militares se dirigiram ao local de concentração para pôr em votação a proposta de fim da greve.
Era por volta de 1h50 quando isto aconteceu. O clima no local, que antes era de extrema tensão (diante da possibilidades de uma ação do Exército e da Força Nacional de segurança) transformou-se em comemoração da categoria.
A procuradora geral de Justiça, Socorro França; o presidente da OAB-Ceará, Valdetário Andrade; e a defensora pública geral do Estado, Andréia Coelho, subscreveram o documento que pôs termo à paralisação das atividades de policiais e bombeiros em todo o Estado.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, por telefone, no começo da madrugada desta quarta-feira, o presidente da OAB explicou que o processo de negociação foi bastante difícil.
Já a procuradora geral de Justiça disse ter ficado aliviada com a decisão, que pôs fim à onda de insegurança reinante no Estado com a ausência do aparato da Segurança Pública. Conforme o secretário da Fazenda Estadual, Mauro Filho, o impacto nos cofres públicos, por conta dos ganhos concedidos à categoria, será da ordem de R$ 440 milhões.
Ainda na manhã de hoje, os PMs começam a voltar aos quartéis e reiniciam as atividades de policiamento no Estado.
AGORA É A CIVIL, MAIS AI É OUTRA HISTÓRIA!!!!
De acordo com nota divulgada neste domingo (1º) pela 10ª Região Militar, cerca de 630 homens do Exército Brasileiro, 169 da Força Nacional e Segurança Pública e 1650 dos órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal reforçam o policiamento nos bairros de Fortaleza. Ao todo são 2.449 homens atuando na Capital Cearense.
Patrulhamento ostensivo, operações de controle de distúrbios, interdição de área, desocupação de instalações públicas, desobstrução de vias de circulação e operação de busca e apreensão são algumas operações que o Exército estão realizando na cidade. O Comando da Operações solicita que a população continue utilizando o número 190 para as situações de emergência.

A reunião entre as partes terminou por volta dos 30 minutos desta quarta-feira num prédio anexo ao Palácio da Abolição, no Meireles. Os secretários estaduais Mauro Filho (da Fazenda), Eduardo Diogo (Planejamento e Gestão) e o procurador geral do Estado, Fernando Oliveira, representaram o governador Cid Gomes. As partes redigiram um documento que, em seguida, foi levado aos manifestantes acampados na sede da 6ª Companhia do 5º BPM (Antônio Bezerra).
Contudo, somente na manhã de hoje, o assunto foi colocado em discussão. A intermediação do Ministério Publico Estadual, da Defensoria Pública do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE) possibilitou o acordo. Um documento de quatro páginas foi redigido e assinado pelas partes, garantindo uma anistia a todos os policiais e bombeiros militares que participaram do movimento, livrando-os de qualquer processo disciplinar e administrativo, bem como da instauração de inquéritos por violação ao Código Penal Militar e ao Estatuto dos Militares do Ceará.
Outro ponto acertado foi a incorporação definitiva nos salários de toda a tropa da PMs e dos Bombeiros da gratificação no valor atual de R$ 920,18, que vinha sendo paga somente aos PMs que trabalham no turno C (das 6 às 22 horas). Desse modo, o salário de um soldado (posto mais baixo da corporação) será de R$ 2.634,00, retroativo ao dia 1º de janeiro de 2012.
O governo do Estado também aceitou um reajuste no valor do vale-refeição para policiais e bombeiros, que será de R$ 224,00 por mês. Os ganhos vencimentais estabelecidos no acordo serão estendidos aos inativos e pensionistas das duas corporações militares.
O documento também estabelece que a jornada de trabalho será de 40 horas semanais, podendo, de acordo com a necessidade da Corporação, serem fixadas horas-extras.
Outro item estabelecido foi a criação, no prazo de 30 dias, de uma comissão com formação paritária entre os representantes do governo e das quatro associações que congregam os militares, para formular, em 90 dias, novas regras sobre a tabela salarial, discussão de horas-extras, implantação de novo modelo para promoções e reforma no Código de Ética e Disciplina da PM, para evitar casos de assédio moral, já que os praças reclamam de constantes abusos por parte de seus superiores.
Após a reunião, os representantes das entidades militares se dirigiram ao local de concentração para pôr em votação a proposta de fim da greve.


A procuradora geral de Justiça, Socorro França; o presidente da OAB-Ceará, Valdetário Andrade; e a defensora pública geral do Estado, Andréia Coelho, subscreveram o documento que pôs termo à paralisação das atividades de policiais e bombeiros em todo o Estado.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, por telefone, no começo da madrugada desta quarta-feira, o presidente da OAB explicou que o processo de negociação foi bastante difícil.
Já a procuradora geral de Justiça disse ter ficado aliviada com a decisão, que pôs fim à onda de insegurança reinante no Estado com a ausência do aparato da Segurança Pública. Conforme o secretário da Fazenda Estadual, Mauro Filho, o impacto nos cofres públicos, por conta dos ganhos concedidos à categoria, será da ordem de R$ 440 milhões.
Ainda na manhã de hoje, os PMs começam a voltar aos quartéis e reiniciam as atividades de policiamento no Estado.
AGORA É A CIVIL, MAIS AI É OUTRA HISTÓRIA!!!!
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